2 de junho de 2013

Dados desagradáveis sobre a falta de saneamento básico e o difícil acesso à água potável

Há quem diga que uma imagem vale mais do que mil palavras. Crianças tentam sobreviver diante de uma escassez nunca vista, de uma pobreza já vivida e um futuro incerto. Então faço-lhes uma pergunta: O que está sendo feito com o nosso planeta ''água''? É isso mesmo, planeta ÁGUA. Difícil elaborar uma resposta.  
O maior inimigo do ser humano é o próprio ser humano, e se observar somos os seres mais inteligente e racional. O mais interessante é que não usufruirmos esse privilégio a nosso favor. Vamos ver uma definição melhor de racional:

adj. Dotado de razão: o homem é um ser racional.
Que se concebe segundo a razão.
Que se baseia no raciocínio: médico racional.
Que possui como alvo a razão, sua maneira ou suas implicações.
Que possui coesão, inteligência.
Que há oportunidades para o uso da razão.

Que implica ponderação, bom senso. 

A razão está em evidência em quase todas as definições. Usa-se a razão para justificar qualquer atitude, pensada ou não, por impulso ou não. É preciso pensar e repensar em tudo que está sendo feito para nos destruir gradativamente. A ideia não é um fazer por todos, mas o dever de todos é fazer um pouco. De grão em grão o galo enche o papo, e se, cada uma fizer a sua parte, o meio ambiente agradece.
Sem filosofar muito, segue abaixo um texto que escolhi com dados desagradáveis sobre  a falta de saneamento básico e o difícil acesso a água potável.



A cada um minuto, quatro crianças morrem no mundo por conta de doenças relacionadas à falta de água potável e saneamento básico. O dado, chocante, é da quarta edição do Relatório sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos (WWDR4), produzido a cada três anos por 28 organismos das Nações Unidas que formam a ONU-Água
As crianças são as maiores vítimas, mas o problema afeta pessoas de todas as idades. Por ano, 3,5 milhões de cidadãos morrem por conta do problema, que, segundo o documento, poderia ser solucionado ou, ao menos, minimizado, se houvesse maior atenção do governo à questão.
O relatório aponta que quase 10% das doenças registradas ao redor do mundo poderiam ser evitadas, se o poder público investisse mais em acesso à água e saneamento para a população. Um dos exemplos mais expressivos é o das doenças diarreicas – como cólera, shiguelose, amebíase e infecções por salmonela –, que matam 1,5 milhão de pessoas, anualmente, mas poderiam ser praticamente eliminadas, se houve maior esforço dos governos.
No Brasil, 88% das mortes por diarreia são por falta de saneamento básico, de acordo com estudo do Instituto Trata Brasil. Como no restante do mundo, as crianças são as mais afetadas pelo problema: 53% das internações por doenças diarreicas no Brasil são de menores de cinco anos que não têm acesso a saneamento básico de qualidade.  
O problema custa R$ 140 milhões por ano ao Sistema Único de Saúde (SUS) do país. Levantamento feito por especialistas da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) apontou que cada R$ 1 investido pelos governos em saneamento básico economizaria R$ 4 em custos no sistema de saúde, além, claro, de poupar muitas vidas.
Foto: UN Photo/Eskinder Debebe 

Espero que tenham gostado.
Beijos de vida,
Dayanne Cabral



FONTE: