Há quem diga que uma imagem vale mais do que mil palavras. Crianças tentam sobreviver diante de uma escassez nunca vista, de uma pobreza já vivida e um futuro incerto. Então faço-lhes uma pergunta: O que está sendo feito com o nosso planeta ''água''? É isso mesmo, planeta ÁGUA. Difícil elaborar uma resposta.
O maior inimigo do ser humano é o próprio ser humano, e se observar somos os seres mais inteligente e racional. O mais interessante é que não usufruirmos esse privilégio a nosso favor. Vamos ver uma definição melhor de racional:
adj. Dotado de razão: o homem é um ser racional.
Que se concebe segundo a razão.
Que se baseia no raciocínio: médico racional.
Que possui como alvo a razão, sua maneira ou suas implicações.
Que possui coesão, inteligência.
Que há oportunidades para o uso da razão.
Que implica ponderação, bom senso.
A razão está em evidência em quase todas as definições. Usa-se a razão para justificar qualquer atitude, pensada ou não, por impulso ou não. É preciso pensar e repensar em tudo que está sendo feito para nos destruir gradativamente. A ideia não é um fazer por todos, mas o dever de todos é fazer um pouco. De grão em grão o galo enche o papo, e se, cada uma fizer a sua parte, o meio ambiente agradece.
Sem filosofar muito, segue abaixo um texto que escolhi com dados desagradáveis sobre a falta de saneamento básico e o difícil acesso a água potável.
A cada um minuto, quatro crianças morrem no mundo por conta de doenças relacionadas à falta de água potável e saneamento básico. O dado, chocante, é da quarta edição do , produzido a cada três anos por 28 organismos das Nações Unidas que formam a ONU-Água.
As crianças são as maiores vítimas, mas o problema afeta pessoas de todas as idades. Por ano, 3,5 milhões de cidadãos morrem por conta do problema, que, segundo o documento, poderia ser solucionado ou, ao menos, minimizado, se houvesse maior atenção do governo à questão.
O relatório aponta que quase 10% das doenças registradas ao redor do mundo poderiam ser evitadas, se o poder público investisse mais em acesso à água e saneamento para a população. Um dos exemplos mais expressivos é o das doenças diarreicas – como cólera, shiguelose, amebíase e infecções por salmonela –, que matam 1,5 milhão de pessoas, anualmente, mas poderiam ser praticamente eliminadas, se houve maior esforço dos governos.
No Brasil, , de acordo com estudo do Instituto Trata Brasil. Como no restante do mundo, as crianças são as mais afetadas pelo problema: 53% das internações por doenças diarreicas no Brasil são de menores de cinco anos que não têm acesso a saneamento básico de qualidade.
O problema custa R$ 140 milhões por ano ao Sistema Único de Saúde (SUS) do país. Levantamento feito por especialistas da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) apontou que , além, claro, de poupar muitas vidas.
Foto: UN Photo/Eskinder Debebe
Espero que tenham gostado.
Beijos de vida,
Dayanne Cabral
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